É curioso ver como boa parte da comunidade de produto se comporta: PMs jovens, e até alguns experientes, parecem acreditar que frameworks são a essência do trabalho. Se não cabe em um CIRCLES, em um 4 Fits ou em uma planilha Reforge, o raciocínio é tratado como “errado”. A consequência é uma geração de profissionais que sabem encaixar problemas em caixas, mas não sabem entender a raiz do negócio.
Frameworks têm seu valor: criam atalhos de clareza, ajudam na comunicação entre áreas e podem ser bons pontos de partida. Mas viraram muleta. O que deveria ser um apoio virou quase religião. O PM passa mais tempo justificando qual framework usou do que explicando o impacto de uma decisão no P&L da empresa. O método ofusca o resultado.
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Esse desvio de foco é perigoso porque transforma o papel de PM em um jogo estético. Em vez de mergulhar no problema real do cliente, o PM busca decorar frameworks para “provar” maturidade. Só que clientes não se importam com frameworks. Eles querem problemas resolvidos. Fundadores e CFOs também não querem saber de post-its coloridos, querem aumento de receita, redução de churn, eficiência operacional.
O PM que esquece disso acaba irrelevante. Não é o framework que sustenta sua cadeira, mas a capacidade de conectar estratégia de negócio, dores do cliente e execução de produto. Isso exige fluência em fundamentos: entender unit economics, CAC vs LTV, funil de vendas, dinâmica de mercado, comportamento do consumidor. Sem isso, qualquer framework é apenas teatro corporativo.
No fim, frameworks são como rodinhas de bicicleta. Servem para dar equilíbrio no início, mas quem insiste nelas nunca aprende a pedalar de verdade. O diferencial do PM não é qual playbook ele cita, mas a clareza com que consegue transformar uma oportunidade em resultado tangível.
Quer crescer como PM? Gaste menos tempo decorando frameworks da moda e mais tempo entendendo profundamente o negócio. É isso que vai manter você relevante quando o hype passar.