Aprendendo com falhas: o que fazer quando seus experimentos não dão certo?
A questão principal não é evitar falhas, mas sim extrair valor delas.
Falhar não é opcional, é inevitável. Todo produto de sucesso passou por dezenas de experimentos que simplesmente não funcionaram. A questão principal não é evitar falhas, mas sim extrair valor delas de forma estruturada e consistente para impulsionar a evolução do produto.
Muitos times e lideres tratam experimentos fracassados como tempo perdido, arquivando resultados negativos e correndo para o próximo teste ou abandonando o processo de experimento. Este comportamento cria um ciclo perigoso onde os mesmos erros se repetem, impedindo o avanço do produto e desperdiçando recursos valiosos.
Os experimentos malsucedidos contêm dados valiosos sobre comportamentos dos usuários, limitações técnicas e falhas nas premissas do negócio. Ignorá-los é jogar fora insights que custaram tempo e dinheiro para serem obtidos, além de perder oportunidades de ajuste na direção estratégica do produto.
A maioria das empresas não tem um processo para analisar sistematicamente o que não funcionou. Sem esta estrutura, as lições se perdem e cada novo PM ou designer acaba cometendo os mesmos erros, criando uma ineficiência crônica no desenvolvimento de produto.
Implementar uma prática de "revisão pós-falha" traz benefícios tangíveis. Em vez de uma simples retrospectiva, documente detalhadamente:
qual era a hipótese original?
Quais métricas não se moveram?
Quais fatores não foram considerados inicialmente?
Estas perguntas abrem caminho para um entendimento mais profundo.
O contexto do experimento também merece atenção especial. Fatores externos como sazonalidade, mudanças no mercado ou até problemas técnicos podem ter influenciado os resultados. Documentar essas variáveis proporciona uma visão mais completa das circunstâncias e evita conclusões precipitadas.
Compartilhar esses aprendizados com outros times evita que colegas caiam nos mesmos erros. Um repositório de "lições aprendidas" pode se tornar referência para planejar novos experimentos e poupar tempo da empresa, criando uma base de conhecimento compartilhada.
A transparência sobre falhas também fortalece a cultura de experimentação. Quando stakeholders veem que falhas são tratadas como oportunidades de aprendizado estruturado, aumenta a tolerância para riscos calculados e inovação, elementos fundamentais para produtos competitivos.
O verdadeiro fracasso está em não extrair aprendizados estruturados. Um experimento que "não deu certo" mas gerou três novas hipóteses testáveis não é uma falha – é um passo necessário no processo de descoberta do que realmente importa pro usuário e para o negócio.
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