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Avatar de Renato Mendes

É a nossa área sofrendo um achatamento inédito. Concordo com a leitura (escrevi sobre isso em maio https://orenatomendes.substack.com/p/brasa-tende-20252).

Fazendo um adendo, tentando uma projetada, acho que as vagas de entrada vão ser os projetos pessoais.

Não vai fazer sentido não tentar "vibe codar" alguma coisa pessoal enquanto espera ser contratado. Entrevistadores vão julgar nosso processo "na prática".

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Avatar de Kel

100% de acordo com o texto e só tenho preocupações. Fui estagiário e trainee e consegui ter uma carreira bem acelerada até ocupar um cargo formal de produto. Mas meu estágio já foi muito acima da média comparado a atividades que um estagiário geralmente faz, tive ótimos líderes e sempre contato direto com gerente e coordenadores, e precisando me virar bem mais pela complexidade de entregas, ônus e bônus. Mas comecei minha carreira no corporativo aos 26, então isso ajudou.

Pensando em pessoas mais jovens que ainda vão precisar a lidar com as frustrações do trabalho, aprendizados que demoram e precisam de exposição ao risco e errar com o "aval" do gestor. Esse comportamento vai ser cada vez menos tolerável, já que a IA pode ser "melhor" que um cargo de entrada.

O mercado já é beeeem competitivo e se for mais ainda para posições inicias, já vai precisar ser "acima da média" e infelizmente os selos, voltam a ser a primeira coisa avaliada para poucas vagas de entrada no futuro. Além que a régua pode ficar bem distorcida, né? Vão querer gente cada vez mais pronta e executadora (uso de IA pra tudo) pra essas posições e menos gente que está aprendendo, refletindo e usando senso crítico.

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