Você não vai conseguir entregar tudo. E tudo bem.
pensamento aleatório sobre a pressão para entregar tudo!
Uma hora você entende, que priorizar não é só escolher o que fazer.
É aceitar o que vai ficar de fora.
E isso machuca mais do que parece.
Quando comecei como PM, achava que o segredo era organizar melhor o backlog.
Entender o que o time aguentava, alinhar expectativa com stakeholders, justificar cada entrega com um gráfico bonito.
Mas não era isso.
O trabalho real aparece quando o cliente quer X, o time quer Y, o diretor quer Z…
e você sabe que nenhuma dessas opções leva o produto pra onde ele precisa ir.
E aí você precisa escolher.
Sabendo que vai frustrar alguém.
Esse é o trade-off da vida real no dia a dia em produtos.
A tentação do “sim” para tudo
É fácil dizer sim.
Especialmente quando a ideia faz sentido, quando vem de alguém importante ou quando parece urgente demais para ser ignorada.
Mas o “sim” constante transforma o roadmap em um mural de recados.
Perde-se direção. Perde-se foco.
E no fim, o que era pra ser uma estratégia vira uma sequência de entregas sem impacto real.
O papel de quem lidera produto não é somar ideias. É conectar intenções com objetivos. E, principalmente, sustentar as escolhas que deixam algo de lado, mesmo quando essa parte é desconfortável.
Recado: Construa uma carreira à prova do futuro, liderando produtos mais inteligentes e eficientes com IA. Acesse aqui. Cupom de 10%: PRODUCTGURUS
Escolher é perder. Mas com intenção
Não existe uma decisão perfeita.
Existe o que você está disposto a deixar de lado.
E é isso que diferencia uma priorização qualquer de uma decisão estratégica:
a clareza sobre o que você está abrindo mão e por quê.
Você pode usar frameworks, planilhas, post-its coloridos. Mas no fim do dia, alguém precisa bancar. Com contexto, com visão e com responsabilidade.
Esse alguém é você. 🫵🏻
Quando há coerência, até a perda faz sentido
Nem todo mundo vai concordar.
Nem toda escolha será compreendida de imediato.
Mas decisões consistentes, alinhadas com visão e propósito, criam confiança.
O time entende. As áreas parceiras respeitam. E o produto segue um caminho com lógica, não só com urgência.
No fim, o trade-off não é sobre escolher o melhor. É sobre aceitar o custo de não escolher o resto.
E quando você aprende isso, você para de se cobrar por não fazer tudo. E começa a se orgulhar do que decidiu fazer, do jeito certo.
Mesmo quando ninguém bate palma.
Mesmo quando o resultado aparece só lá na frente.
Faz sentido para você?