Quebrando todos os protocolos possíveis na redação de um artigo, começarei respondendo à pergunta do título literalmente no primeiro parágrafo: depende.
Antecipando minha opinião: Eu prefiro o home office, mas vejo pontos positivos em visitas ao escritório.
Artigo fantástico. Sem sensacionalismos.
Passou pelos principais argumentos que lemos por aí mostrando reportagens e referências.
Alguns comentários:
* A questão de reaquecimento da economia usado pela Casa Branca não pode ser generalizada como fator principal, como fazem por aí. E pior, colocam na conta dos tubarões da economia e do senhor mercado. Isso pra mim é teoria da conspiração. Claramente houve impacto mas a tendência de volta que vemos por aí não é por isso.
* Acho que nem todos os níveis de uma organização precisam de presencial. E acho que alguns precisam mais do que outros. Por exemplo, tomadas de decisão são melhores feitas olho no olho, precisam de conhecimento pessoal entre quem está negociando. Em contrapartida, especialistas técnicos podem ficar em casa sem nunca ir no escritório só entregando coisas que só eles sabem fazer. E aqui fica uma deixa: quer participar mais das decisões da empresa? É provável que a presença física seja mais demandada.
* No meu ponto de vista, a ida ao escritório tem benefícios interpessoais diferentes daqueles abordados no texto e estudos. Acho que não se trata de uma confiança de produtividade mas sim de relação entre pessoas, sobre em quem confiar quando algo inesperado acontece, sobre conhecer a pessoa de fato e não somente numa tela. Antigamente os happy hour de time tinha objetivos similares: conhecer as pessoas fora do escritório.
* Apesar de toda essa ponderação a favor da ida ao escritório, acho que fazê-lo com número determinado de vezes, sem um motivo claro, não traz o engajamento que se espera. As empresas precisam criar situações que estimulam o time a ir ao escritório sem ter que obrigar.
Resumindo, acho que, depois do home-office forçado, o pêndulo está voltando e, como sempre acontece em casos extremos, ele volta atropelando. Acredito que essas obrigatoriedades de presença no escritório serão revistas em algum tempo ficando apenas para eventos específicos e posições/situações específicas. Dessa forma o pêndulo se estabiliza no meio de maneira equilibrada.
Precisamos de mais texto ponderados como o seu, Estevan. Parabéns! Generalizações e extremismos não contribuem em nada. Tem conversa aí pra mais de metro.
Parabéns pelo artigo! Nada melhor que trazer dados para tirar achismos do caminho e você trouxe muitos! 👏👏👏👏
Antecipando minha opinião: Eu prefiro o home office, mas vejo pontos positivos em visitas ao escritório.
Artigo fantástico. Sem sensacionalismos.
Passou pelos principais argumentos que lemos por aí mostrando reportagens e referências.
Alguns comentários:
* A questão de reaquecimento da economia usado pela Casa Branca não pode ser generalizada como fator principal, como fazem por aí. E pior, colocam na conta dos tubarões da economia e do senhor mercado. Isso pra mim é teoria da conspiração. Claramente houve impacto mas a tendência de volta que vemos por aí não é por isso.
* Acho que nem todos os níveis de uma organização precisam de presencial. E acho que alguns precisam mais do que outros. Por exemplo, tomadas de decisão são melhores feitas olho no olho, precisam de conhecimento pessoal entre quem está negociando. Em contrapartida, especialistas técnicos podem ficar em casa sem nunca ir no escritório só entregando coisas que só eles sabem fazer. E aqui fica uma deixa: quer participar mais das decisões da empresa? É provável que a presença física seja mais demandada.
* No meu ponto de vista, a ida ao escritório tem benefícios interpessoais diferentes daqueles abordados no texto e estudos. Acho que não se trata de uma confiança de produtividade mas sim de relação entre pessoas, sobre em quem confiar quando algo inesperado acontece, sobre conhecer a pessoa de fato e não somente numa tela. Antigamente os happy hour de time tinha objetivos similares: conhecer as pessoas fora do escritório.
* Apesar de toda essa ponderação a favor da ida ao escritório, acho que fazê-lo com número determinado de vezes, sem um motivo claro, não traz o engajamento que se espera. As empresas precisam criar situações que estimulam o time a ir ao escritório sem ter que obrigar.
Resumindo, acho que, depois do home-office forçado, o pêndulo está voltando e, como sempre acontece em casos extremos, ele volta atropelando. Acredito que essas obrigatoriedades de presença no escritório serão revistas em algum tempo ficando apenas para eventos específicos e posições/situações específicas. Dessa forma o pêndulo se estabiliza no meio de maneira equilibrada.
Precisamos de mais texto ponderados como o seu, Estevan. Parabéns! Generalizações e extremismos não contribuem em nada. Tem conversa aí pra mais de metro.
Excelente artigo, fiquei pensando pra caramba em alguns pontos.