Como passar na etapa de case em processos seletivos - part 2
O que você pode aprender com as dicas do Raphael Farinazzo para passar na etapa de case de uma vez por toda!
Segunda parte sobre “como passar na etapa de case em processos seletivos”, caso não tenha lido a primeira parte ela está aqui:
A preparação começa muito antes do processo seletivo. Como Raphael Farinazzo sugere em sua série de artigos sobre o tema (link do artigos no final do texto), você deve conhecer bem a empresa e o mercado. Pesquise o produto, os concorrentes, os modelos de negócio e as tendências do setor.
Faça isso com antecedência para poder dedicar seu tempo durante o case ao que realmente importa: a análise do problema.
Os cases geralmente seguem três formatos principais: contextualização seguida de proposta de solução, resolução de um problema específico, ou análise profunda de dados. Em cada formato, sua abordagem deve ser diferente, mas sempre estruturada.
Para o primeiro tipo de case, onde você precisa entender o contexto e propor soluções, explore o máximo que puder sobre o produto e o mercado. Se for B2B sem trial disponível, "varra" o site da empresa, assista vídeos, analise cases publicados e conheça os concorrentes.
Em cases de produtos B2C, aos quais você provavelmente já tem acesso, mergulhe no produto e use dados reais em vez de simulados. Sua proposta deve fazer sentido na realidade do produto, não apenas demonstrar um processo de pensamento.
Já em cases focados em dados, mostre que sabe fazer as perguntas certas para números e transformá-los em insights acionáveis. Demonstre capacidade de análise e de tomada de decisões baseadas em evidências.
Sua capacidade de fazer as perguntas certas na ausência de informações completas é tão importante quanto sua análise. Formule hipóteses claras baseadas no que você tem e defina as próximas investigações necessárias.
Na apresentação, o fundamental é demonstrar domínio do tema e responder com segurança às perguntas. Prepare-se para ser questionado sobre suas conclusões, como chegou a elas, e o que faria se tivesse informações limitadas.
Como Farinazzo enfatiza, seja honesto sobre o que não sabe e deixe claro onde buscaria as informações que faltam. Esqueça buzzwords e frameworks excessivos - é melhor aplicar um único framework bem do que citar vários sem propósito.
Não se preocupe em ser o "palestrinha". O importante é dominar o assunto e comunicá-lo claramente. Nas entrevistas técnicas complementares, esteja preparado para falar sobre suas experiências reais com desenvolvimento ágil, discovery, priorização e gestão de stakeholders.
Se for reprovado, peça feedbacks e faça uma autoavaliação honesta. A capacidade de reconhecer suas limitações e trabalhar para melhorá-las fará toda diferença na sua carreira, como fez na de muitos profissionais de produto bem-sucedidos.
Dica final: leia esses artigos que o Farinazzo fez e que foi usado como base para esse artigo.
Avaliação de fit cultural — RH ou time
Avaliação técnica — entrevistas ou cases
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