É comum em qualquer campo profissional a busca por uma "fórmula mágica" que possa nos levar ao sucesso absoluto.
Na gestão de produtos, os frameworks têm sido essas supostas fórmulas mágicas, apresentando-se como modelos estruturados que prometem orientar os product managers na trilha do sucesso.
Acontece que, muitas vezes, os product managers tentam aplicar esses frameworks exatamente como são ensinados, mas a realidade é que isso nem sempre é possível ou apropriado.
Aqui está o porquê: cada empresa é única.
Seja o tamanho da equipe, a cultura organizacional, o tipo de produto, o mercado-alvo, entre outros fatores, tudo isso pode influenciar na forma como um framework precisa ser aplicado.
É por isso que você não deve se sentir mal se achar que não está conseguindo "rodar" um framework da moda exatamente como os livros ou os cursos ensinam.
Por outro lado, há uma pressão dentro do mercado para que os product managers usem os frameworks mais recentes e inovadores.
Essa tendência pode levar à crença equivocada de que, se você não estiver usando o último framework da moda, de alguma forma, você é menos competente.
Mas isso não poderia estar mais longe da verdade.
Então, aqui vai o lembrete mais importante deste post: você é mais do que o framework que usa.
O que te define como um bom product manager é sua capacidade de liderança, habilidade em tomar decisões baseadas em dados, empatia com o usuário, entre outras características muito além do uso de um framework.
Além disso, é fundamental lembrar que os frameworks são ferramentas, não regras. Eles estão aí para te ajudar a estruturar seus pensamentos e processos, mas não devem te limitar.
Adapte-os conforme a necessidade da sua empresa ou produto, e lembre-se de que o mais importante é entregar valor ao seu cliente e gerar impacto no negócio, independente do método que você escolha para chegar lá.
