June 26, 2023

Desvendando o Discovery: Reflexões de Diogo Correia, Head de Produtos no Itaú

Desvendando o Discovery: Reflexões de Diogo Correia, Head de Produtos no Itaú

O processo de discovery, ou “descoberta”, em gestão de produtos tem sido tema de inúmeros debates. Diogo Correia, head de produtos no Itaú, compartilhou no programa “Construindo Produtos com você” no nosso podcast suas reflexões sobre o tema. “A gente fala muito sobre discovery, e a palavra em si já gera uma puta confusão”, diz Correia. E ele tem um ponto — o termo 'discovery', inicialmente usado há cerca de 15 anos, é seguido e reinterpretado por muitos desde então.

O objetivo principal do processo de discovery é determinar o que fazer a seguir. Como Diogo destaca, há várias maneiras de realizar essa descoberta. “Análise de dados, fazer pesquisa, ir a campo… Eles têm diversas formas de o que fazer.” No entanto, o termo "discovery" pode, às vezes, ser considerado intimidante, especialmente para aqueles que não estão familiarizados com ele.

A falta de conhecimento ou a falta de compreensão adequada do termo podem causar uma espécie de ansiedade. Como Diogo brinca, quando o termo discovery é introduzido, “parece que gera um funiquito. As pessoas ficam meio malucas, falam assim, meu Deus, o que faço agora?” Isso sugere uma reação de estresse ou incerteza, como se o discovery fosse algo complexo ou misterioso.

No entanto, o processo de discovery não é um bicho de sete cabeças. No seu núcleo, está o conceito de descobrir rapidamente o que fazer para então colocar no ar ainda mais rápido. “A partir do momento que você entende que o discovery é descobrir o que fazer de maneira rápida para você colocar no ar mais rápido ainda e você poder testar, isso fica muito mais fácil”, explica Diogo.

Na busca pela descoberta, há várias estratégias possíveis. É possível analisar dados existentes, analisar reviews de lojas de aplicativos, estabelecer contatos com clientes, entre outras formas de pesquisa. Diogo afirma que, ao compreender o discovery de forma correta, é possível escolher entre diversas ferramentas e abordagens. “A gente pode usar o design thinking, pode usar o CSD, é, não é, faz, não faz, uma série de outras coisas que o mercado fala, você pode usar o Miro, que agora todo mundo adora”, exemplifica.

É crucial ter consciência de que, ao final do dia, o objetivo é apenas descobrir o que fazer. Quando você percebe que o processo de discovery é uma investigação, torna-se mais fácil lidar com o problema. Ao invés de ser um obstáculo que pode causar desconforto, o discovery torna-se um facilitador no processo de desenvolvimento do produto. Como diz Diogo Correia, “quando você descobre que você só precisa descobrir o que fazer… fica mais simples de você querer resolver o seu problema”.

Ouça na íntegra o episódio com o Diogo e outras pessoas de produto do Itaú no programa “Construindo Produtos com você”. 👇🏻